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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tecnologia na Sala de Aula

Edição 223 | Junho 2009

Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar

TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.
Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE
  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

fonte:  http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml

Tecnologia na Educação

Tecnologia na educação. Até que ponto ela é benéfica ao desenvolvimento escolar dos filhos?
Até que ponto ela é benéfica ao desenvolvimento escolar dos filhos?
Os recursos tecnológicos são benéficos desde que usados de forma planejada e com discernimento. Para tanto, cabe aos educadores e aos pais orientar os alunos e os filhos sobre a forma ideal de sua utilização.
A evolução é um processo normal que faz parte da vida e, como em todas as áreas, a educação não poderia ficar de fora. Como toda mudança gera uma certa insegurança, muitos questionam os prós e os contras do uso das novas tecnologias de comunicação e informação no ensino. Para os pais, a dúvida é saber até que ponto os recursos tecnológicos são benéficos ao desenvolvimento escolar dos filhos.
A informática e a Internet são recursos valiosos para o aprendizado dentro e fora da escola, uma vez que hoje são consideradas ferramentas complementares tanto para a realização de trabalhos escolares como um diferencial para a colocação profissional.
De acordo com a psicóloga e pedagoga Miriam Ângelo Gnan, da Escola Liceu Di Thiene, os recursos tecnológicos sempre são positivos, desde que usados de forma planejada e com discernimento.
Para tanto, cabe aos educadores orientarem os alunos quanto à forma ideal de sua utilização. "O uso destes recursos passa a ser prejudicial à educação se os mesmos forem aplicados aleatoriamente, sem uma finalidade clara e objetiva. Por exemplo, a escola não deve levar os alunos para uma aula de informática apenas para fazer um joguinho ou um desenho, mas sim aproveitar para colher informações que possam complementar o aprendizado do estudante", afirma Miriam.

Entre outras preocupações que rondam os pais em relação ao assunto é saber se a criança deve ou não utilizar a Internet para fazer pesquisas e trabalhos escolares. "O medo é que seus filhos apresentem uma tarefa totalmente copiada. Porém, o ato de copiar independe do meio utilizado, porque se hoje ele pode copiar da Internet, antes ele podia copiar da enciclopédia". Para esta questão, a psicóloga propõe à escola e aos pais pedirem para a criança fazer um resumo ou até mesmo uma resenha, o que for mais apropriado, de toda a pesquisa que foi realizada, para em seguida explicar o que entendeu sobre o assunto.
"Nesses casos é preciso sempre haver um feedback entre o aluno, o educador e os pais, para que eles avaliem o grau de entendimento da criança em relação ao trabalho que lhe foi pedido e assim estimule o senso criativo e sua capacidade de reflexão". Embora a Internet contribua para a agilizar as pesquisas e ajude a encontrar informações sobre qualquer tipo de assunto, o "método antigo" de aprendizagem não deve ser descartado.
"Os pais não devem deixar que as crianças substituam completamente os livros pelo computador. Eles devem sempre que possível incentivar a leitura e o contato com os gibis, jornais e livros infantis e até mesmo com as enciclopédias (praticamente em extinção nos dias de hoje), meios fundamentais para o desenvolvimento educacional da criança", ressalta. Para ela tudo é válido, desde que bem utilizado. "Se um dia o computador quebrar ou faltar a energia elétrica, o aluno não ficará sem fazer os trabalhos ou estudar. Ele irá recorrer aos livros para este fim. Além disso, o aluno que tem o hábito de ler normalmente fala e escreve bem", complementa.

Os princípios da educação

A escola é um dos primeiros grupos sociais com o qual a criança tem contato fora de casa. É nela que a criança tem a oportunidade de trabalhar opiniões diferentes, valorizar as amizades e o convívio harmônico com outras pessoas. Mas é a partir das brincadeiras em casa ou na rua que se dá início à educação, muito antes de se chegar ao período escolar. "A educação se inicia com brincadeiras de esconder entre o bebê e os pais. Desde então, o bebê já começa a perceber a presença do pai, da mãe, dos irmãos, entre outras pessoas que o cercam", observa a pedagoga.
Nos casos em que a criança recebe carinho e atenção dos pais desde pequena, ela aprende, como via de regra, a retribuir os mesmos gestos àqueles que a cercam, uma vez que aprende a conviver bem em grupo. "No momento em que pensamos em desenvolvimento precisamos pensar também em desenvolvimento integral, que inclui o intelectual, o emocional e o motor".
As brincadeiras de rua também ajudam na socialização. Entre elas, podem-se destacar a amarelinha, pular corda e pega-pega. Essas atividades estimulam a coordenação motora e o movimento do corpo. Jogos educativos também são bons para despertar a concentração e o desejo de construir coisas. "Como hoje temos muitas novidades, o ideal é rechear o lazer das crianças com atividades diversas, que envolvem desde os mais agitados para 'queimar energia' quanto os mais calmos para cultivar a atenção e a concentração. Os pais devem se preocupar mais com a qualidade do que com a quantidade das brincadeiras e procurar estar mais presentes na vida dos filhos e conviver com eles", ressalta.

fonte: http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?Texto=423